Desde o século XVIII com o início da Segunda Fase da Revolução Industrial, as sociedades passam por um processo de transformação, ao mesmo tempo que saem de um contexto feudal e agrícola, cresce a urbanização, por conseguinte, aumenta a industrialização. Já no início do século XX, com o avanço da neocolonização, a expansão capitalista e o crescimento de estoques de mercadorias, surge a necessidade de atrair consumidores.
Todo esse processo resultou em suprir as necessidades capitalistas da época. (GORZ, 2005) indica que durante o final das operações bélicas da Primeira Guerra Mundial, as fábricas e demais indústrias atingiram seu ápice, ou seja, era necessário escoar o excesso de produção e para isso encontrar mercado consumidor. Diante do exposto afirma (COSTA,TEODÓSIO, 2011) que o consumismo pertence a vida humana contemporânea, sendo tal ação um instrumento para as relações sociais que orbitam a seara da economia. Ademais, o processo de globalização interligou diversos territórios, fato este, que quebrou as barreiras geográficas para circulação de novos produtos e serviços, estimulando novas demandas e consumidores, conforme pontuado por (SANTOS, 2006).
Para entender melhor o que é o consumismo na sua totalidade, e toda ação em adquirir ou comprar de forma compulsiva com necessidade ou não, sendo motivada pelo impulso ou até mesmo desejo de comprar. Mas também não podemos esquecer que é um comportamento totalmente destrutivo, que impacta diretamente e indiretamente na vida cotidiana das pessoas podendo prejudicar até mesmo sua saúde mental. (COSTA; TEODÓSIO, 2011) corroboram que o consumo se dá na necessidade da utilidade do bem ou serviço, e também, pelo valor que o indivíduo agrega à aquisição por proporcionar emoções, tais como: prestígio social, sensação de bem estar e felicidade. Ademais, os marcadores sociais são atribuídos pelos bens serviços consumidos, exemplo contemporânea: determinada pessoa que adquire um carro “Camaro” ou mora em um apartamento cobertura em determinada região privilegiada.
Também vemos as consequências do excesso de produção e consumismo exagerado nas sociedades atuais, que não se preocupam com questões ecológicas e sociais básicas, como por exemplo:
O produto que foi adquirido teve sua mão obra com trabalho escravo? Respeitou as leis ambientais? Quanto de imposto se paga? E mais ainda: Durabilidade e qualidade do produto são boas? Quanto implica na verdadeira necessidade do indivíduo ter esse produto?
Qual a relação entre o consumismo e a neurociência ?
Com uma abordagem científica, a Neurociência analisa o consumo por meio do estudo da origem das atividades neurais. A relação do que se dá no ato de consumo com os processos subjetivos do cérebro humano, bem como, o instinto de adquirir sob impulso bens alimentícios, ou para construção do lar, ou para proteção familiar, artigos pessoais, eletroeletrônicos, entre outros. Ademais, fatores emocionais e intelectuais impactam no ato de consumir.
Nesse sentido, por meio da Neurociência do Consumo é possível “investigar e interpretar os processos inconscientes, instintivos, emocionais e intelectuais” (Neto & Alexandre, 2007, p. 13) Neto, J.B.S. & Alexandre, M.L. (2007). Neuromarketing: conceitos e técnicas de análise do cérebro de consumidores. Anais... EnAnpad.
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Gostei muito é interessante como somos induzidos constamente a compra.