
Em reunião no dia 17/02, no Núcleo de Filosofia Pan-Africanista da Aproffib, com a mediação do Prof Aldo Santos, fizemos o estudo do capítulo IV, “Os egípcios ensinaram os gregos”, do livro Legado Roubado de George James.
A exposição ficou a cargo da Profa Cintia Valéria Lima dos Reis, pedagoga, mestra em Educação pela UFPA, doutoranda pelo PPGED/Universidade Federal do Pará, em relações étnico raciais privilegiando ações afirmativas, tem buscado um aprofundamento em Afrocentricidades.
Neste capítulo James demonstra como os gregos foram favorecidos pela invasão persa ao Egito (525 a.C.). Com o estabelecimento do reinado de Amasis, todo o país foi aberto às pesquisas dos gregos. Ao contrário de outros modos de invasão, os persas não saquearam os egípcios, mas se apropriaram das bibliotecas e templos, lugares sagrados em que foram guardados por milhares de anos todo o conhecimento acumulado pelos egípcios. A vida dos sacerdotes era preservada, pois eram os detentores do conhecimento e tornaram-se os professores dos estudantes gregos do Sistema de Mistérios egípcio.
[...]Quanto ao fato de que o Egito era o maior centro de educação do mundo antigo, que também foi visitado pelos gregos, deve-se novamente fazer referência a Platão no Timeu, que nos diz que os aspirantes gregos à sabedoria visitaram o Egito para a iniciação, e que os sacerdotes de Sais costumavam se referir a eles como filhos nos Mistérios.
No que diz respeito à visita de estudantes gregos ao Egito para fins de educação, os seguintes são mencionados simplesmente para estabelecer o fato de que o Egito era considerado o centro educacional do mundo antigo e que, como os judeus, os gregos também visitavam o Egito e recebiam sua educação.[...] pag. 58/59
Saiba mais assistindo ao vídeo no link acima.
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