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X Reunião de Estudos de Cheikh Anta Diop – Núcleo de Filosofia Pan-africanista da Aproffib

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Nesta X Reunião de Estudos do Núcleo de Filosofia Pan-africanista da Aproffib, tivemos a magnífica exposição da Profa. Ana Claudia Magnani Dele Piagge e a mediação impecável do Prof. Marco Túlio Cunha Vilela.


No capítulo VIII, Argumentos Opondo-se a uma origem Negra, do livro "A Origem Africana da Civilização: Mito ou Realidade", Cheikh Anta Diop aborda os argumentos que se opõem à ideia de uma origem negra para as civilizações do Egito Antigo. Que muitos desses argumentos são baseados em preconceitos raciais e na interpretação seletiva de evidências históricas e arqueológicas. Ele destaca que a história escrita a partir de uma perspectiva eurocêntrica, minimiza ou ignora as contribuições dos povos africanos para a civilização mundial. Diop utiliza uma variedade de evidências, incluindo antropológicas, linguísticas e culturais, para apoiar sua tese de que o Egito e outras civilizações africanas antigas eram de origem negra. Ele defende que reconhecer essa origem é crucial para uma compreensão mais precisa da história global e para valorizar a diversidade das contribuições culturais da África.



Confira no extrato do texto de Diop:


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 “A ausência de papiro em algumas áreas contribuiu para a escassez da escrita no coração do continente, mas, apesar de solenes declarações para o contrário, esta [a escrita] nunca esteve totalmente ausente da África Preta. Em Diourbel, principal cidade de Baol, no Senegal, no quarteirão Ndounka perto da estação ferroviária, não muito longe da Estrada Daru Mousti, há um baobá [baobab tree] coberto com hieróglifos, desde seu tronco até seus ramos.

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Pelo que me lembro, estes consistiam em sinais de mãos, de patas de animais - não mais os mesmos como os cascos de camelo do Egito - sinais de pés, e outros objetos. Teria sido útil tirar cópias destes e estudá-los. Mas, na época, eu não era nem velho o suficiente nem suficientemente treinado para estar interessado. Pode-se ter uma ideia do período - antigo ou recente - durante o qual os símbolos tinham sido gravados na casca por meio da análise da espessura da casca, a natureza dos símbolos, os objetos representados, e o deslocamento desses sinais ao longo do tronco e ramos conforme a árvore cresceu. Deve acrescentar-se que essas árvores são consideradas sagradas e raramente se remove a casca para fazer corda. Também deve-se acrescentar que elas não são raras no país”.



Assista a aula na íntegra:


Se gostou desta apresentação, confira neste site as aulas anteriores.

 

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