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Um Ensaio sobre Paredes-Manifesto que convocam a heterogeneidade das identidades culturais

Foto do escritor: siteaproffibsiteaproffib

Atualizado: 26 de jul. de 2024


Os caiçaras Paulo Cesar Franco (professor de filosofia e doutorando em Educação pela UNICAMP - https://www.facebook.com/Olharpoeticocaicara) e Vinícius Oliveira Costa (doutorando em Tecnologia e Sociedade pela UTFPR) publicaram o importante ensaio PAREDES-MANIFESTO: as obras da artista visual Di Monique Novaes produzidas a céu aberto nos anos de 2021 e de 2022 na cidade de Iguape/SP, na edição n.21, v. 9 da Revista Fotocronografias, da UFRGS.

Para os dois autores, essas “artes estruturam um discurso territorializado e interepistêmico, exaltando os povos indígenas e as comunidades tradicionais caiçaras” e nos convidam a refletir sobre as produções da artista alteram e ampliam as funções das construções que a recebem, acionando chaves de leitura como o cotidiano, a arte e a colonialidade. Os autores propuseram à artista visual Di Monique Novaes “uma roda de conversa” com base nas fotografias que produziram a partir de suas obras e que publicaram no corpo do trabalho mencionado. A intenção era captar as “intencionalidades que as obras carregam e as mobilizações que geram na construção do cotidiano”.


Paulo Franco e Vinícius Costa abordam o alcance social da arte urbana, o que geram, o que mobilizam e o que acionam a partir da grande e livre tela social. O muralismo, que está para além dos espaços convencionais destinados às artes [quase sempre elitizados], nascem em locais de intensa circulação dos grandes e movimentados espaços urbanos e, mesmo nas cidades pequenas, como Iguape, situada no Vale do Ribeira, no estado de São Paulo. Trata-se, então, de arte acessível a todas e todos.


Os autores acentuam que essas artes, além de seus componentes estéticos, representam também narrativas visuais que convocam a heterogeneidade, a multiplicidade e a interculturalidade, por meio das “práticas políticas que as obras promovem na composição do cotidiano”. Em outras palavras, dizem eles: “as obras contemplam sistemas de produção de conhecimentos indígenas e caiçaras, acionando, a partir da produção do território praticado, as narrativas outrora silenciadas pelo universalismo e lógica homogeinizante da racionalidade ocidental”.


Corroboramos com as reflexões propostas pelos autores por entendermos de fundamental importância, servindo de base e inspiração para a superação dessa epistemologia e culturas eurocentradas impostas desde as invasões, conquistas e colonizações registradas na história como “descobrimentos”.

Desta forma, recomendamos a leitura na íntegra do ensaio, que é composto de 20 belíssimas fotografias e está acessível em:


Ou baixe gratuitamente o ensaio em PDF, abaixo:



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