top of page

APROFFIB participa do 6º Encontro Estadual da APROFFESP – “Necropolítica na Atualidade Brasileira”

Quando a filosofia morre, o silêncio se torna decreto
Quando a filosofia morre, o silêncio se torna decreto

José Burato – Diretor de Comunicação da APROFFIB, participou do 6º Encontro Estadual da Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de SP – APROFFESP –, que abordou o tema “Necropolítica na Atualidade Brasileira, Educação Pública e o Neofascismo”, realizado em 25 de outubro deste ano, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP.

 

O Diretor da APROFFIB falou sobre o poder da Filosofia em transformar vidas, destacando sua trajetória como ex-policial militar e como ela foi decisiva para sua mudança de visão de mundo. Para ele, a filosofia é um divisor de águas, capaz de transformar a percepção da realidade e oferecer aos jovens uma ferramenta essencial para compreender e resistir às injustiças sociais.


Burato iniciou sua fala com uma provocação simbólica: a história de Sophia, “a linda moça branca grega” que estaria sendo “caçada para morrer”. Segundo ele, a metáfora representa o corpo subjetivo que o poder tenta eliminar – o pensamento crítico e reflexivo, a Filosofia. “Se até Sophia, branca e europeia, é considerada perigosa”, imagine a “linda Sophia negra, africana, que quase não tem espaço na educação brasileira”, disse. Dessa forma, destacou que a necropolítica é também uma política de silenciamento do saber, e que o ataque à Filosofia nas escolas faz parte do mesmo processo de desumanização e controle, para que a sua prática passe despercebida ou até mesmo apoiada.


Necropolítica da subjetividade
Necropolítica da subjetividade

Dessa forma, argumentou que a necropolítica não se limita ao assassinato físico, mas também se manifesta na negação de direitos básicos, como saúde e educação, por exemplo, gerando sofrimento, exclusão social, criando uma população “morta em vida”. Denunciou a lógica do Estado brasileiro, que protege o patrimônio dos ricos enquanto marginaliza e violenta a pobreza.

 

Encerrou sua participação com uma crítica contundente à estrutura social e ao papel do Estado como gestor dos interesses da classe dominante [conforme Marx]. Burato afirmou que a violência policial é apenas um sintoma de um problema mais profundo. Ele defende que a verdadeira mudança só ocorrerá com a transformação da lógica estatal e econômica vigente, algo que, segundo ele, nenhum governo teve coragem de enfrentar.

 


Assista a participação do Diretor de Comunicação da APROFFIB:


 


Assista o evento na íntegra:



Curta, comente e compartilhe!

Para receber mais conteúdos como este, inscreva-se neste canal.

 

Conheça nossa entidade, acesse nossos canais de comunicação:

 

Site Aproffib

Instagram 

@aproffib5798

Facebook

YouTube

E-mail



Associe-se à APROFFIB


 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page