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II Reunião de Estudos de Cheikh Anta Diop

Atualizado: 5 de jun.



O Núcleo de Filosofia Pan-africanista da Aproffib iniciou o estudo do livro "A origem africana da civilização" de Cheikh Anta Diop, em 20/05/25, com o Pingado Filosófico: "A apresentação da obra e do autor", pelo Prof Ergimino Pedro Mucale. No dia 26/05 iniciamos o estudo do livro com a exposição do primeiro capítulo: "O que eram os Egípcios?" na excelente apresentação do Prof Nazito Pereira da Costa Junior e a brilhante mediação do Prof Aldo dos Santos.


Assista à gravação no link abaixo:


Nazito Pereira da Costa Júnior, Professor do ensino básico da Paraíba. Mestre em Filosofia- UFPB, Doutorando em Filosofia - UFS. Pesquisa em curso: O conceito filosófico de Maat no antigo Egito.

Prof Aldo dos Santos, Filósofo, Escritor, professor de cursinho popular, Doutor em Psicanálise, Vice presidente da Aproffib.


"A origem africana da civilização" de Cheikh Anta Diop, é uma obra fundamental que contribuiu enormemente para a formação do conceito de "afrocentricidade". Escrito em 1.954, o livro desconstrói preconceitos históricos e convida o leitor a refletir sobre o apagamento sistemático da contribuição africana na cultura universal. Uma leitura provocativa e essencial para entender as raízes culturais e históricas da África negra.

No capítulo I, em cujo título, Diop faz a seguinte pergunta: "O que eram os egípcios?", para respondê-la apresenta os testemunhos dos escritores e filósofos antigos e da Bíblia. Heródoto, Diodoro da Sicília, Estrabão e a própria Bíblia são incontestes em afirmar que os egípcios antigos eram negros.

[...] O que valem esses testemunhos? Nem uns nem outros podem ser falsos, pois são testemunhos oculares. Heródoto pode estar enganado quando relata os costumes deste ou daquele povo, quando faz uma raciocínio um tanto astucioso para explicar um fenômeno incompreensível em sua época, mas admita-se que ele é capaz pelo menos de se dar conta da cor da pele de pessoas que habitam um país que ele realmente visitou. Além disso, Heródoto não foi o historiador crédulo que registrou tudo, sem controle, soube levar em conta as circunstâncias; quando se reportava a uma opinião que não compartilhava, sempre tinha o cuidado de sublinhá-la.[...] pág 42, Nações Negras e Cultura, (DIOP).


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irene izilda da silva
27 may
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muito bom

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